High-Code vs Low-Code vs No-Code: Qual Escolher?
Ao buscar por soluções tecnológicas, deparamo-nos com diversas opções disponíveis. Entre essas opções, é importante considerar o nível de codificação necessário para tomar uma decisão acertada.
Você pode estar se perguntando: “Por que devo decidir qual nível de codificação usar? Sou da área de negócios, e a equipe de TI lidará com isso.” No entanto, essa decisão terá um impacto significativo no tempo de construção da solução, no custo envolvido e no nível de personalização alcançado.
Neste artigo, exploraremos as diferenças entre High-Code, Low-Code e No-Code, para que você possa tomar uma decisão informada sobre qual abordagem adotar.
High-Code
Personalização ilimitada, porém com maior tempo de desenvolvimento
O desenvolvimento no formato High Code requer mais tempo para se chegar ao resultado final. Esse tempo adicional implica em mais pessoas envolvidas durante um período prolongado, aumentando assim os custos.
Além disso, leva mais tempo para que os benefícios desse trabalho sejam percebidos pela organização. No entanto, essa abordagem oferece o mais alto nível de personalização possível para a solução. Ao construir algo do zero, sem limitações estruturais, você tem liberdade total para criar.
Vale ressaltar que é necessário considerar toda a infraestrutura necessária para sustentar esse formato.
Low-Code
Rapidez, facilidade e personalização moderada
Se você acredita que o desenvolvimento no formato High-Code exigirá muito esforço e dinheiro, existe a opção do Low-Code. Essa abordagem permite construir sistemas com base em estruturas pré-existentes. Por exemplo, enquanto o formato High-Code exige que você crie um simples botão, definindo altura, largura, cor, tipo de fonte, cor da fonte, formato e animação, no Low-Code, o botão já vem pronto, sendo necessário apenas arrastar e soltar onde desejar (Drag and Drop).
O Low-Code oferece facilidades pré-construídas, ao mesmo tempo em que permite a personalização através da escrita de código para rotinas mais complexas. Embora possa apresentar limitações em comparação ao High-Code, essa abordagem oferece um desenvolvimento rápido e um custo reduzido. De modo geral, o Low-Code oferece um bom custo-benefício.
No-Code
Simplicidade, porém com limitações para rotinas complexas
No-Code é a opção para aqueles que desejam construir uma solução sem escrever código. Essa abordagem é ideal para profissionais de negócios que desejam criar algo simples em sua rotina de trabalho, mas não possuem conhecimento em programação.
Quando se trata de rotinas mais complexas, o No-Code pode apresentar limitações significativas. Se não for possível criar um código mínimo para personalizar uma rotina, você precisará se ater às funcionalidades oferecidas pela plataforma. Em termos de custo e tempo, o No-Code possibilita um desenvolvimento rápido e com baixo custo.
Exemplos de Plataformas Low/No-Code para Automação e Robotização de Processos
Análise Final
Com base em uma análise geral, o Low-Code tende a oferecer o melhor custo-benefício. Ao optar pelo Low-Code, você evita os altos custos do desenvolvimento High-Code ao mesmo tempo em que acelera o processo de entrega. Além disso, essa abordagem ainda permite personalizações mais avançadas para rotinas complexas.
É importante ressaltar que não existe uma abordagem certa ou errada, mas sim uma opção para cada necessidade e orçamento.
Conclusão
Neste artigo, exploramos as diferenças entre High-Code, Low-Code e No-Code. Cada uma dessas abordagens tem suas vantagens e desvantagens, e é importante considerar fatores como tempo de desenvolvimento, custo e nível de personalização desejado ao tomar uma decisão. Lembre-se de que a escolha depende das necessidades e recursos da sua organização.
Se você quiser entender um pouco mais confira o video complementar sobre o tema abaixo 
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