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4 Componentes para Robotização de Processos

Introdução - Robotização de Processos

Após realização do mapeamento e estudo de processos que se beneficiariam de uma solução de robotização de processos, é importante que todas as partes envolvidas em sua implantação compreendam, até um certo ponto, todas as peças que a compõem.

Toda plataforma moderna de RPA possui elementos em comum que podemos classificar como:

  • Studio
  • Orquestrador
  • Robôs atendidos
  • Robôs não atendidos

Este artigo tem como objetivo detalhar mais cada um desses elementos para maior compreensão de suas finalidades e ajudar em escolhas como qual tipo de robô e Studio utilizar para sua solução.

1 - Studio

Robotização de Processos Studio

O que chamamos de Studio é, basicamente, o programa que é utilizado para desenvolver a rotina que cada robô irá realizar. Alguns fornecedores, como a UiPath, provem versões desse Studio que atendem a dois públicos distintos:  uma mais voltada para programadores, desenvolvedores de softwares, já habituados a lidar com rotinas complexas; e outra para usuários de negócios, focada na facilidade de uso por quem não tem conhecimento prévio de programação (citizen development).

Em ambos os casos, o ambiente irá prover componentes pré-fabricados que permitem os desenvolvimentos dos bots com o mínimo de programação possível (low code development).

2 - Orquestrador

Robotização de Processos Orquestrador

Quando colocamos os bots em produção, existe a necessidade de gerenciamento e monitoramento das atividades dos robôs. Aqui entra em cena um elemento intitulado de Orquestrador, que pode ser hospedado na nuvem ou na estrutura interna da organização, e tem justamente o objetivo de suprir essa necessidade, coordenando e monitorando as execuções, acionando robôs remotamente e controlando o versionamento de soluções. 

Nele podemos também definir as máquinas hospedeiras de cada robô ou até contar com configurações mais avançadas, como armazenamento seguro de senhas, definição de variáveis configuráveis para processos determinados, agendamentos de execução e visualização de gráficos de desempenho de processos.

3 - Robôs atendidos

Robotização de Processos Robô Atendido

Robôs possuem esse tipo de classificação devido a forma que são acionados, robôs atendidos são chamados pelo usuário diretamente da máquina onde são executados. Esses não podem ser chamados nem agendados pelo Orquestrador, mas podem desfrutar de outros recursos dele, como armazenamento de senhas. 

Processos que utilizam esses robôs geralmente são os que trabalham com informações mais sensíveis, necessitando um monitoramento mais direto, possuindo execuções mais curtas e frequentes, de maneira irregular, ou até mesmo tendo a necessidade de intervenções humana.

Esse tipo de robô pode ser entendido como um assistente pessoal dos colaborares da empresa, sempre a postos para obedecer a seus comandos e são executados em suas próprias estações de trabalho (front office).

4 - Robôs não atendidos

Robo-nao-atendido

Já os robôs não atendidos são acionados e executados sem visualização direta dos usuários, direcionados para execuções longas, rotineiras e agendadas previamente. O monitoramento das suas execuções, juntamente do agendamento, é realizado através do Orquestrador.

Em geral, executam em máquinas configuradas especialmente para eles de forma assíncrona com as atividades de usuários (back office).

Conclusão

Conhecendo com antecedência esses conceitos, dá para se obter uma noção mais adequada em relação a implantação de uma solução de robotização de processos, evitando dúvidas frequentes durante todo o processo, agilizando decisões importantes e explorando todas as alternativas, priorizando velocidade de entrega, consistência da solução, escalabilidade e segurança.

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Um pensamento em “4 Componentes para Robotização de Processos

  1. Parabéns pela série de artigos sobre temas correlacionados.
    Embora sejam superficiais, dão uma boa ideia sobre a arquitetura da solução objeto dos escritos.

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